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Bruna Mendonça, neurologista do Hospital Santa Luzia, em Brasília, comenta que não existe prevenção para esse tipo de doença e o que se pode fazer é estimular ao máximo o cérebro. “Temos que aumentar as conexões. Desenvolver um hábito de leitura, estudar outra língua, praticar esportes. Tudo isto ajuda a lembrar das atividades realizadas no dia-a-dia”, explica a especialista.
Existem dois tipos da patologia: a senil que ataca a população idosa e a precoce que acomete pessoas abaixo de 60 anos. As medicações usadas para o Alzheimer diminuem a progressão desses sintomas, mas não existe cura. Dra. Bruna acrescenta que os estudos sobre o tema estão aumentando. “Nem toda demência é Alzheimer, mas ela é a mais comum. A doença faz com que os neurônios sejam inutilizados, comprometendo a saúde do paciente”, comenta a médica.
CLASSIFICAÇÕES
A patologia tem três tipos de classificação divididas em leve, moderada e grave. De acordo com a neurologista, a mais leve tem a característica do esquecimento recente. “Não lembrar-se de coisas que aconteceram no dia, como um acidente de carro, por exemplo. E, mesmo assim, as memórias antigas continuam intactas”, ilustra a doutora.
Na moderada, o prejuízo avança um pouco mais. Nomes de familiares e o endereço da própria residência já não são mais lembrados. Dificuldades para se vestir corretamente e confusões sobre a data atual também tornam-se cotidianas. E na fase grave da doença, o paciente é internado. Segundo a especialista o quadro não tem reversão. “Ele não lembra mais quem é o pai e a mãe. Nos piores casos, se esquecem até das necessidades básicas, como engolir”, finaliza.
Fonte: Espaço Saúde da Mulher
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